
O ozono é um gás, altamente reactivo, com um odor penetrante, de fórmula química O3, originando a partir do oxigénio atmosférico (O2).
A camada de ozono situa-se na estratosfera, entre os 17km e os 26km de altitude, e protege os seres vivos das radiações ultravioletas procedentes do sol.
Sabe-se que qualquer forma de vida é sensível à radiação ultravioleta e que existe uma relação directa entre estas radiações e o cancro.
As radiações ultravioletas também inibem a actividade do sistema imunitário humano. No mar, são uma ameça para as algas e para o plâncton, base das cadeias alimentares marinhas, o que implica uma diminuição do número de peixes.
Os CFC (clorofluorcarbonetos) são os principais responsáveis pela destruição da camada de ozono, já que, devido à sua composição química, reagem facilmente com o ozono.
No entanto, apesar dos CFC serem os principais responsáveis da destruição da camada de ozono, existem muitos outros que também contribuem para a sua eliminação, como os halocarbonetos, usando no fabrico de extintores, o clorofórmio é emitido e o tetracloreto de carbono, ambos solventes, e o broneto de metilo que é um pesticida.
Apesar da utilização dos CFC se restringir, actualmente, a alguns países, estas substâncias com uma longevidade de mais de 50 anos, continuam a destruir a camada de ozono.
No entanto, o sucesso obtido com as restrições ao uso dos CFC demonstra que muitos erros cometidos, no passado, podem ser reparados, no que possibilitará uma efectiva protecção da atmosfera que é um bem comum da Humanidade.